
Primeiro capítulo: A percepção
Comprometendo-se com a leitura, entendemos sobre modificação de costumes, ampliando assim a noção de entendimento social. A educação ensina a contar os dias que se passam com mais organização de conteúdo, organizando desta forma o produto do sentimento, o qual é nada mais e nada menos do que o psicológico em ativação, sim é quando a razão orienta o subjetivismo psicológico, isso através de sentidos vitais ao plano coletivo, deveras a solidariedade atua na formação do futuro homem, e há níveis de conhecimentos solidários, conduzindo com isto a caridade sem vã apologia.
Não é difícil adquirir conhecimento existencialista e é mais fácil ainda obter sentido de apologia caridosa, bastando que a caridade seja praticada sem vã apologia, e como entender a solidariedade e seus níveis de conhecimentos? É simples, a sabedoria é humilde e o amor também o é, com isto constrói-se castelos de alicerce bem estruturados, no qual a inteligência desenvolve motivos para se edificar solidariedade socialista, é nisto que está o conhecimento e seus níveis, ou seja, nascer; viver e desencarnar aprendendo a linguagem do bem estar espiritual, é saber conhecer a si mesmo, daí então o conhecimento se faz em sua linguagem e isso segundo as mais diferentes atividades sociais, tanto no mundo do espírito quanto no universo dos encarnados. É muito importante frisar, que, o livre arbítrio jamais deixa de ser a escolha própria nos caminhos da existência, determinando assim os caminhos que seguiremos com o auxílio da lei de causa e efeito naturais, esta existente em nosso intrínseco, para ter que efetuar a lei dos méritos na escola da vida.
Quando pensamos em conseguir mais fluxo de simbiose humana a vida torna-se mais cabível, explicando isso, isto é a mesma coisa que a relação de dependência entre os seres humanos, nascendo assim a solidariedade e sua reciprocidade, o que muitas vezes nós esquecemos de acepcionar sobre, e claro não é sempre que ocorre este esquecimento, nisto negamos a simples causa do raciocínio, tendo que agir com mais conteúdo de causa e efeito, para que o que fazemos ganhe solução prática de coordenação simbiótica. No tocante a consequencia do ato recíproco e solidário, mobiliza-se a reflexão sociológica, ampliando desta forma a virtude da razão, logo, ao passo da suficiente anelação de valores, ocorre que a pessoa vê-se capaz de ajustar os seus sentidos psicológicos, animando respectivamente as suas percepções.
É fato entender sobre mentalidade racional e não é fácil compreender vida sentimental quando esta é demasiadamente subjetiva nos sentimentos.
A vida em si cria os seus atritos vitais, denominado isso de ilusão na encarnação, e quanto ao mundo espiritual estes atritos tem menor intensidade, contudo, também são vistos pelos olhares divinos como imperfeição, sim, para que seja compreensível o pensamento humano é necessário a vida de uma coletividade exercer o plano das sociedades, e individualmente falando é necessário conduzir a visão dos mundos em aplicação de valores, analisando assim o consciente ato reflexo, o qual nos induz a conquistar valores morais, de forma que precisamos discernir entre a sabedoria e a incoerência.
A luz da vida é o fenômeno da materialização de salvação simbiótica, vamos explicar isto, a vida divina é matéria não observada ainda, e é claro sempre não será. A salvação referida está nos planos de coordenação vital na caridade e a caridade tem os seus níveis de conhecimentos, de modo que a salvação então é a graduação da consciência na evolução dos pensamentos, isto através de um psiquismo moral digno de moralização.
As percepções humanas se mutualizam na sociedade e em suas atividades, e é justamente com as relações humanas que o homem se evolui moralmente e eticamente, sendo a vida na encarnação o valor mais abundante do pensamento. Requeremos muitas vezes esta abundância de vida, agindo desta maneira passamos a solicitar do semelhante a sua compreensão e crescemos humanamente com isto.
À medida em que a humanidade se desenvolve moralmente, a sensação que temos é a de glória coletiva e particular, porém, depende de cada pessoa a sua caracterização intrínseca, abordando sucessivamente a personalidade, nisto o homem cresce e se desenvolve socialmente até o ponto de conseguir organização social de maior percepção, é quando a vida se manifesta com mais responsabilidade, criando os modos de determinação de valores, meio a tudo isto reina a caridade, à qual é um mecanismo organizado de práticas cívicas e cidadanicas, portanto, existindo nos mundos felizes com muita sistemática.
As inclinações cívicas se convergem ao ponto do preparo patriótico, perceber isso nos desvia das projeções de dúvidas cidadanicas, e nos coloca junto do plano mais simplificado possível na solidariedade, já que nossos sentidos são vistos como projeção de vida animal ecológica e na ecologia a vida se faz em sociedades, mantendo assim a nossa superioridade entre os animais, por sermos racionais dominantes segundo outro ato de percepção vital à inteligência. Quando fala-se em plano solidário, quer se mencionar sobre o aspecto rudimentar das inteligências humanas e suas idades, lembrando que no cosmo sideral e espiritual os espíritos existem em incontáveis áreas do universo, criando assim a grande engrenagem que move os mundos em evolução, e nestes mundos o civismo é praticado com vantagens sociais e desde que os mundos tenham idade evolutiva para que desta forma o seja.
Perceber o amanhã é uma atitude favorável nas irmandades solidárias, às quais são as sociedades e suas comunidades, é por isso então que podemos compartilhar compreensão, segundo a caridade e seus níveis de conhecimentos, tendo com isto a certeza de que está-se caminhando rumo ao mundo mais feliz possível. Um lembrete é importante, sem a ciência vital não se constrói solidariedade em um mundo inteligente, pois a solidariedade é vínculo intrínseco humano entre as pessoas, sem a filosofia não se explica as ciências e sem o espírito não se pensa.