Quinto capítulo: o potencial da ação


Se recomeçar é algo sutil, então a ação se transforma em definição de comportamento.
O paralelo entre as atividades faz efeito de comparação, cada ato nosso deve ser comparado ao desenvolvimento da consciência, para que possamos ver no exterior da vida o que o nosso intrínseco pode estar desenvolvendo. O que é o intrínseco? Este é as nossas minúcias interiores na alma e no espírito, e se expõe quando da aplicação da consciência humana.
Somos mais adequados para com o livre arbítrio, quando aprendemos e aplicamos a lei de causa e efeito racional em nossos atos, isso é mais fácil entender ao passo da integridade social, estando nós articulando o que pensamos, pois os resultados almejados no ato das relações humanas implicam na coordenância da vida efetiva, sendo assim, devemos recomeçar todo ato útil e relevar o potencial da ação ou pensamento, de maneira que espírito é pensamento e pensamento é expressão.
Cada ser humano obtem força de vontade, se o mesmo almeja alcançar um objetivo mais evidente na lei de causa e efeito pensante, averiguando com isso a necessária ação do pensamento na vida em responsabilidade. É necessário que sejamos hábeis na prática solidária, para que amar ao próximo seja algo coordenado e visível à razão, mantendo desta forma os sentimentos adequadamente coordenados pela faculdade de pensar, é importante pensar na psicologia da vida e analisar o que queremos viver, e claro, conseguir organizar a vida do espírito, isso mediante a caridade e o conhecimento na ciência, é algo essencial, portanto, a filosofia torna-se mais uma vez uma ferramenta que Deus utiliza para explicar parte de suas ordenanças, logo estudar filosofia é se aperfeiçoar civicamente, tendo que constituir as esperanças em poder alcançar mais brilho e prática nas ações cotidianas.
É agindo com sabedoria que lapidamos o livre arbítrio e direcionamos a lei dos méritos, convergindo este composto de leis divinas segundo a vocação do espírito. Se podemos caminhar na existência compondo a nossa personalidade, é porquê temos condições de viver com o criador nosso Deus, e fazer disso um rumo para conseguirmos glorificar ao nosso pai, o qual é a onipotência da eternidade.
Ser caridoso é alcançar níveis de solidariedade funcional, e bradar com os nossos atos o continuar sociológico, é a mesma coisa que um ato de civismo. Devemos confiar em nossas atitudes, quando estas são compensatórias, entregando assim a nossa cordialidade responsável às mãos de nosso Deus, visando a continuidade da espécie humana na prática das leis intrínsecas e vitais, isso implica na obediência a Deus sobre todas as coisas e no amor ao próximo como a si mesmo, amando ao criador de todo o coração.
Nas atitudes humanas vemos o raiar da ilusão material e de personalidade, são nestas ações que devemos principiar a cada momento a razão de ser, à qual está para qualquer comportamento humano, a mesma razão tem fundamento existencial na vontade do criador, o Deus onipotente, e é fazendo-lhe os anseios que desenvolvemos o potencial instintivo, o qual é imutável e perfeito, por ser vida inteligente divina e que está em nós, pois foi nos dado no ato de nossa criação espiritual e anímica, segundo materialização. O instinto de conservação se desenvolve mediante efeito de pensamento e não como causa, organizando sutilmente o nosso ego o qual se desenvolve infinitamente em vida existencial.
É natural ter que viver a personalidade, nisto o que sucede é a combinação de valores morais, quando assim o é, na realidade a condição que exterioriza o ato humano é então relações humanas, estas determinam o que a ação pode nos oferecer, com isso é notório conceber em pensamento a razão de viver que está na caridade e na humildade, isso é razão para existir e devemos nos tornar conhecedores do conhecimento para aplica-lo na prática da caridade, de modo que no infinito universo, civilizações e mais civilizações se formam com o conhecimento prático, logo, o que herdamos com a ciência vital na filosofia explica o que podemos viver.

Índice
Primeiro capítulo: a percepção
Segundo capítulo: o hibridismo espiritual
Terceiro capítulo: a humanidade interagindo-se
Quarto capítulo: começando novamente
Quinto capítulo: o potencial da ação