Terceiro capítulo: A caridade


Queremos viver e sonhar, contudo ter os pés no chão para não nos alimentarmos de ilusões. O melhor objetivo a se conquistar é a caridade, pois com ela herdamos a calma necessária para fluir com nossas atividades. Conquistar objetivos é uma forma de se ganhar a vida e viver com Deus é a melhor maneira de se objetivar na existência as coisas do pensamento.
Amar ao próximo na evolução da consciência deve ser algo espontâneo e empregar isto na existência é uma forma excelente para se viver.
A caridade quando conquistada nos faz peregrinos de um amanhecer saudável e nos ajuda a manter a consciência direcionada aos propósitos de nosso pai, o nosso Deus. Devemos praticar caridade esperando estar cumprindo com a vontade do senhor Criador da existência, porquê assim nos enquadramos na lei do amor, então é bom ostentar pelas leis intrínsecas na evolução natural, às quais nos fazem sensatos e de comum bom senso satisfatório.Temos a lei do livre arbítrio, à qual nos ajuda na escolha do que queremos fazer na vida, referida escolha nos coloca com responsabilidade no presente tempo e no futuro, dando-nos a certeza de que escolhemos algo que terá o seu efeito no amanhã, isso através da lei de causa e efeito racional, à qual a natureza divina deixou em nosso intrínseco para ser vivenciada no decorrer da vida, sim, é quando a lei dos méritos se torna eficaz no nosso cotidiano, ajudando-nos com as outras leis existentes a gravar o que fazemos em sóbria consciência, isso é importante, de modo que após o desencarne tudo o que fizemos na vida em nossa responsabilidade é avaliado por Deus, cabendo a cada um receber a sua recompensa ou simplesmente se evoluir.
Devemos servir a Deus com carinho ativo, é isto santo trabalho redentor, o qual fecunda o solo de uma caridade, preparando assim a vida das novas gerações. Não se esqueça que a caridade é um vasto leque de informações morais, estas podem ser praticadas de infinitas formas.
Sendo mais objetivo, podemos dizer que solidariedade é a evolução da caridade, esta oferece vasto campo de atuação, é por isso que fala-se da ciência, visando aplicar a mesma na prática da solidariedade, e desta maneira progredir com os impulsos caridosos.
Às vezes nos apercebemos de quem somos intuitivamente, isto é uma lembrança do passado, que em outras vidas vivemos, significando que o potencial intuitivo é muito importante na realização da caridade, de modo que este potencial nos faz artífices de vida intuitiva.
É importante entender sobre manifestação mediúnica, pois a intuição é mediunidade e mediunidade são dons que recebemos divinamente, para que possamos desenvolver o consciente moral também neste sentido substancial, logo, a caridade releva a prática mediúnica a ponto de tornar os dons em frutos de percepção científica, à qual a filosofia explica sabiamente, mas não qualquer filosofia, e sim algo voltado ao universo espiritual.
É bom recomeçar os momentos da vida com vitalidade, procurando exaurir sobriedade moral e ética, validando assim os nossos atos perante as leis divinas ou naturais.
Sempre é tempo de recomeçar a nascer periodicamente, sendo cada instante de vida útil e divina um recomeço de atividade pensante, portanto, o tempo ainda é espaço divino e a caridade precisa ser administrada corretamente, isto é imprescindível.
Não devemos negligenciar com postergação a solidariedade e sim pratica-la harmoniosamente, para que Deus nos examine e nos ofereça as dádivas que merecemos receber, assim sendo, a realidade maior entre os céus e a terra está na fé em Deus, consequentemente fé sem obras é morta e obras sem fé também o é.