Sexto capítulo: As estradas do além


Se pensamos e nos capacitamos, é óbvio que encontraremos melhores momentos para desfrutarmos de coerência, a coerência identifica o prazer da vida, e no espírito está o valor do pensamento. Se somos capazes de agir humanamente, somos também capazes de continuar a prestar contas do que fazemos ao nosso criador, logo, temos capaz manifestação moral para usufruirmos de bom senso.
A criação divina tem por meta, no caso falando do homem, o método familiar, o qual nos impulsiona a conquistar bem estar.
Segundo dúvidas, calculamos o que temos a pagar, é bem assim a vida na evolução, criamos débitos evolutivos e temos que pagá-los, nos despojando assim de nossas inferioridades. A vida espiritual do homem tem muito relação com a vida espiritual do nosso criador, de modo que temos em nós o princípio inteligente vital ou divino, nos dando vida eterna e capacitando-nos a concluir os nossos pensamentos, isso quer dizer que precisamos conduzir o nosso livre arbítrio com proeza, dando ênfase à lei de causa e efeito existente em nosso intrínseco, à qual registra os nossos atos perante o criador, e com isto passamos a entender o que fazemos na vida em solidariedade com outras vidas. Caminhar no destino evolutivo é examinar a consciência periódicamente, visando a evolução da consciência através dos nossos atos.
As relações humanas conscientes são de muitas aberrações, como por exemplo o destino sem fundamento. Na vida procuramos algo para nos ater em vida e sempre encontramos o que fazer, mas quando esquecemos de procurar razões para viver, começamos a vegetar, portanto, caminhar no infinito é saber criar os nossos momentos, indagando sempre sobre o que estamos fazendo no processo da existência. Temos que caminhar avante, sem esquecer do semelhante, e assim nos solidarizar com a integridade do nosso Deus, o qual jamais se esquece de um filho seu.
Ainda que sejamos egoístas e por isso temos um ego desnaturalizado, temos que convir da integridade da moral, conseguindo o que almejamos com mais ética.
A princípio começamos a entender finalidades de condição solidária, contudo, ser solidário requer prática social, e assim ser caridoso. A ciência pode muito na sua capacitação humana, e por esta razão herdamos o convívio social, o qual nos informa sobre personalidade e nos dá integridade, portanto, a vida é mais calma quando somos agentes dos nossos interesses, compreender interesses não é nada tão fácil assim, logo, não desvalorizar o consciente humano é sinônimo de conquista humana.
Ter igualdade social não está ainda nos planos da política vigente, mas é lógico compreender que estamos aplicando capital em nossa própria família, isso quer dizer sobre a natureza do instinto de conservação, o qual nos impele a criar um destino evolutivo, condicionando assim a nossa consciência.
A matemática hoje na educação é um absurdo, pois foi desvalorizada e restringida a meros cálculos, nossas crianças nas escolas públicas não estudam mais, deixando de aprender a solução para a vida, então é momento para refletirmos sobre cultura e assim racionalizarmos o plano da educação. Devemos conduzir a sociedade a novos caminhos, colocando desta forma o social nas estradas do além.

Índice

Primeiro capítulo: um dia sucessivo
Segundo capítulo: os ventos da inteligência
Terceiro capítulo: o fonema e a população
Quarto capítulo: a negação do valor
Quinto capítulo: separando o joio e o trigo
Sexto capítulo: as estradas do além