
QUINTO CAPÍTULO - POR UMA QUESTÃO DE HOSPEDAGEM NO TEMPO
Os fragmentos apocalípticos ignoram a noção da verdadeira vida eclesiástica, é real dizer isso, pois o pensamento humano na sua evolução não é conforme a vontade de Deus, diz-se isso, porque a vida deste planeta é um trajeto antagônico, em relação ao proselitismo jesuítico, e entenda leitor, jesuítas são aqueles que pregam a vida evolutiva do espírito e da alma, portanto, necessitamos de entrever em nós os nossos objetivos, porque com estes, vivemos os anseios sacerdotais, os quais estão dispostos na coletividade, à qual aspira por ecletismo, sendo que na vida, ser eclético é um estado racional e também sacerdotal, pois na vida ser sacerdote é ser uma pessoa que discerne a simples ventura do conhecimento na sua diversidade.
Em fase analítica, vivemos aspirando por centralização da vida clériga, e de fato, suscitamos deísmo nas locuções racionais, assim o que pensamos caracteriza o dinamismo de parte da coletividade, e é claro que se vivemos aprendendo eternamente, é porquê precisamos viver aludindo o futuro em vida presente, para que sejamos cabíveis em harmonia de sentidos, então para que sejamos co-participantes do verbo apocalíptico, precisamos presenciar o eufeminismo na eloqüência do discurso, sendo que na interjeição, o sofisma idealiza e naturaliza o aspecto consumador do pretexto científico na fé, conseqüentemente, para que possamos viver o lábaro que justifica a santidade, é necessário entender o pretexto da fé, pelo qual, estamos conduzindo-nos éticamente perante vida eclesiástica, deveras a todo tempo necessitamos de conceber o caminho que nos leva à beatitude, sendo que somos santos por natureza, de modo que a vida vital humana é essência divina.
Nos tempos de emancipação humana, solicitamos por transição do pensamento, com este aprendemos a compor o lábaro da resignação, sim viver é compromisso solidário.
As compensações socialistas estão nas faculdades coletivas, mas é bom saber que para Deus, o importante para a vida está na natureza anímica e espiritual, assim pode-se dizer que, sociedade e organismo social, em número, são compatíveis em sentidos, porém os mesmos termos se diferenciam em espiritualidade, isso porque, para Deus ambos os termos qualificam naturezas diferentes de pensamentos, tornados singulares em ato condicionado, logo entre os céus e a terra há muitos mistérios, pois no fenômeno salvação, à qual foi concebida por Deus mediante a misericórdia divina, coexistem os fenômenos de teor simbiótico, e que significam evolução da consciência, esta evolução resume as interjeições divinas para com a resignação do plebeu e o nobre, referente resignação consolida a santidade de Jesus Cristo na vida do filho de Deus, e que por isso, entendemos a vida no planeta terra como sendo o princípio ativo de causa e efeito evolutivo, o qual, para este planeta, compõe a consciência da vida evolutiva, portanto, na evolução da consciência, o aspecto espiritual e anímico é algo que compromete as civilizações, pelo fato que os fenômenos anímicos e espirituais são resultados da onipotência de Deus, contudo, nós seres humanos somos autores dos nossos méritos perante Deus, e desta forma, conseguimos viver solidariamente, para que a caridade seja a única convicção ética e científica, que possa relutar a favor da simbiose humana neste planeta, lembrando que nos tempos sucessivos, a humanidade está vivendo o futuro de parte de seu próprio estado intrínseco, assim nós seres humanos, também, estamos desenvolvendo a tradição nos costumes, pois a vida reflete sobre a unção dos sacerdotes, ou seja, o que nos convem traduzir em pensamentos é a prática de astrologia, de modo, que o verbo bíblico relaciona a antítese e o colóquio que regenera, e que não usurpa dos sentidos humanos, sendo que em provérbios, encontramos uma referência analítica fundamentada na segunda epístola de Pedro, à qual menciona: “ na inteligência a alma está vivificada, e que por isso, vivemos contemplando o amanhã.”
Certos ideais, em suas propagações, auxiliam o desempenho motivador da evolução, com isso, aprendemos a convir-nos de quem somos, sendo a consciência com o seu discernimento o elo necessário para a formação ética nos compromissos evolutivos, é verdade que na vida nós aspiramos por ideal mutativo de nossos egos, e estes podem consumar devidamente na existência o proveito do conteúdo que adequa o útil ao explicável, mas a virtude ao se contrariar na vida, não subentende o nexo da felicidade quando esta realmente existe, é assim que podemos viver em emancipação, e com isso acalentar no produto do pensamento, o que será útil na existência, então, meio ao racionalismo sentimental nós vivemos aderidos, sendo notório ter que compensar na vida a razão desprovida de respaldo colinear em sentido racional.
Sim, as pessoas não entendem o que é considerado analogia sentimental, pois as mesmas não compreendem a evolução da alma e do espírito, portanto, ficamos na vida auxiliando o necessitado de alimento para o seu ser mutativo, no qual relevamos o arbítrio antirenascimento. Com certeza, conseguimos deduzir na vida o que é de ordem espiritual, no entanto, o futuro evolutivo representa a nacionalidade do pressuposto conjetural.
Deveras, ao cogitarmos sobre solidariedade, não podemos subentender o que somos em personalidade, visto que, vivemos em convívio, e que por isso, estamos atrelados aos sinônimos de comportamentos eclesiásticos, assim sempre que somos co-participantes na coletividade de suas atividades, podemos ser mais compenetrados do futuro.
A humanidade desenvolve o seu ego e também compatibiliza espírito e matéria, na vida espiritual a humanidade apercebe dos seus feitos civilizacionais, assim é que projetamos o amanhã, é verdade, devemos não querer despojar de nós a consciência instintiva, esta nos faz cabíveis em procedimento racional, com o qual, vivemos criterizando os nossos atos. Somos vitalidades emotivas, por isso, necessitamos de entrever em nós mesmos os ideais de consenso argumentativo na evolução humana, de modo, que precisamos elucidar o que é necessário ao procedimento consciente, sabe-se, portanto, que somos mananciais de boas novas, e isto existe em todas as nossas realidades, independentemente do grau evolutivo, isso se explica melhor à medida que entendemos o quanto os valores humanos se constróem na evolução do pensamento, o qual é um produto procedente da interação dos atributos humanos.
Não resta dúvidas, realmente, podemos conceber o que é explicável, porém, em tempos de nostalgia a humanidade prevalece inerte com os seus sentidos mergulhados na doentia proliferação da argila, que não serve para edificar o vaso útil ao trabalho ativo e necessário, sim na consumação milenar, encontramos certos períodos de tempo que são usados pela história racionalista, visando manter a evolução registrada devidamente, isso porque precisa-se de eventos culturais, os quais são para a sociedade um contra-senso evolutivo, mas que para a coletividade representa absoluto manifesto racional, pois a história é racional, porém, certos historiadores confundem fato fenomenal com história destituída de argumentos verazes, sim isto é verdade.
Necessitamos de ver na vida, o que nos faz propensos em desfrutar do ato condicionado, pelo motivo de existir em cada pessoa o fermento divino, ou simplesmente dizendo essência vitalizadora, sem dúvidas a humanidade não sabe como conceber Deus em si, porém, a mesma humanidade favorece a si mesma, e isto é um caráter divino, o qual é entendido como fundamento de ciência, pois vivemos atrelados ao conhecimento, com o qual solicitamos da vida o desempenho existencial, de fato, seremos, e não tarda isto para ocorrer, um verdadeiro concerto coloquial, visto que o pensamento reflete a índole sacerdotal, à qual na ciência é autora do nascer elementar dos nossos propósitos, OK!
Ao passo do desenvolvimento racional, estaremos compondo o universo humano, o qual nas civilizações compreende a pungência do frenesi, observa-se então, que ao passo do aparecimento de novos meios de se acalentar o euforismo intrínseco, surge o anseio clássico do egoísmo, o que
significa este anseio clássico egoísta? Significa simplesmente que necessitamos do apogeu da liberdade racional, pelo fato, que somos vida em expansão, esta expansão não ignora o cortejo inanimado do proselitismo, sendo o devido manifesto conceitual, o que faz desenvolver a razão, portanto, viveremos o amanhã precisando de consciência espiritual, para que sejamos co-participantes das civilizações, com isso, vamos naturalizar em nós o dia futuro e profético, com o qual conseguiremos ilustrar o renascimento literário, pois meio ao estado da vida barroca, nós estamos vivendo.
O egoísmo quando se faz em composição racional e divina, torna-se ego e pensamento divino, isso se e somente se a solidariedade humana tem na solidariedade universal a paz do criador nosso Deus.