A família e a vida social


A família que aceita orientação, assume responsabilidade coletiva como consequência vital e divina. O apocalipse social tem caráter ascensional e a atividade coletiva, no sentido regenerativo dos pensamentos, soluciona a falta de ações práticas quando a teoria relaciona finalidades de autodomínio coletivo. A vida útil precisa de orientação da fonte, esta é Deus, e para o entendimento da sua atividade em favor da evolução social.
Quando os valores vitais compõem a família, esta célula de vida em sociedade, a propulsão para o desenvolvimento social acontece. Como consequência, a comunidade se estrutura na condição de aquisição de conhecimento, o qual é de utilidade eterna, sim por meio de uma educação que inclui valores que favorecem a convivência e, portanto, promovem a evolução das espécies animais, e isso é equilíbrio sistemático e ecossistemático.
A partir dos novos padrões coletivos de vida eterna, alcançados pela conexão com o divino, a família vivencia a calma e o entendimento, agindo conscientemente sobre o que pensar ou fazer. Claro Os fins coletivos são especificamente o crescimento espiritual no seu desenvolvimento e essa ascensão moral possibilita um comportamento íntegro e comprometido com a existência como um todo.
Da família para a comunidade, a vida social conduz o seu teor divino à condição de coletividade propensa a ser construída por meio da educação, seja ela formal ou informal, e pela promoção de uma qualidade intelectual integrada aos valores morais necessários para a evolução da sociedade.
Quando o amor é experimentado nas relações familiares, os cotidianos desentendimentos vão sendo substituídos pelo entendimento da lei natural do carma ou débitos, os quais vão sendo despojados naturalmente, pois é para o aprendizado que eles existem, com isso as relações sociais tornam-se corrigíveis, ocasionando assim a ventura da evolução experimental.
Na humanidade o conhecimento possibilita a validação de valores inerentes à vida na coletividade e sugere a educação em âmbito planetário.É óbvio que inicia-se na família o processo de atuação inteligente, capaz de tornar digna a vida humana, considerando o resgate do sagrado, que nos orienta a harmonizar as energias (da matéria e do espírito) e no processo de evolução da consciência.
No ambiente familiar se sociabiliza a vida. Em conexão com o divino a organização familiar oferece energia regeneradora ao espírito e este se expande ao coletivo e de forma a gerir a fonte do amor, em Deus, sim a eternidade está em nós, Deus é a eternidade, certamente as ações e pensamentos puros que transformam a comunidade no entorno de si, organizam sociedades e estas inspiram a transformação da família universal, pois atitudes solidárias praticadas por pessoas felizes, educam moralmente uma sociedade.
Com o comportamento coletivo mencionado acima o psíquico humano recebe da fonte divina a fluidificação exata para que o empenho da vida moral seja uma atividade voltada aos interesses da vida global, de fato o pensamento divino em nós favorece as relações humanas nas nossas sensibilidades.
A psicologia atribuída à vida social emanada do coletivo, anuncia a sensibilidade divina existente em nós, ou seja, as atividades educativas obedecem os níveis de comportamentos sociais de forma que os sintomas patológicos na evolução da consciência seja vital e racional, sim existem debilidades humanas aplicadas na obtenção de comprometimento com o divino, o que está mantendo o progresso em concordância com as responsabilidades orientadas de acordo com o fluxo espiritual do psiquismo vital, o qual é divinizado em nós.
A razão pela qual o apocalipse social sucede tem caráter compensatório, este favorece o ser que estende o amor em suas ações sintonizando assim a sua vontade com a Vontade Divina, essa sintonia promove felicidade plena e enobrecimento, fortalecendo o espírito no desenvolvimento das demais virtudes morais e divinas, como a fé e a empatia, sem perder de vista a ciência vital e sua condição na materialidade. Com isso a vida em si mesma indica a necessidade prática da ética no cenário evolutivo, logo as civilizações no cosmo vivem sob uma coordenação divina, o que sugere à existência o conceito de unicidade.
Quando se vive a própria natureza em caráter coletivo, cada simples gesto destina a força da vida e estende a pureza do amor. Procura-se participar da evolução vivendo os ideais coletivos, pois ser feliz torna-se vital e natural, coincidindo as vontades humana e divina. Despojando-se de débitos espirituais, passa-se a ter uma visão suficientemente inteligente para a obtenção de condições à harmonização intrínseca, é óbvio que tudo de mencionado anteriormente resulta em orientação psíquica elaborando também a fé humana e a fé divina.
As dificuldades encontradas no caminho evolutivo dão ao espírito força vital para que o mesmo prossiga em ascensão através das encarnações. Apesar da busca pela felicidade estar na natureza humana o véu da ilusão cobre a humanidade até que ela tome consciência e desperte para o entendimento de que só é possível a felicidade dentro da experiência de unidade com Deus e com o todo. Em comunhão com a natureza humana o instinto humano valida a intuição para acessar a verdade universal e por meio da essência inteligente que em seu intrínseco se encontra.
Fazendo uso do discernimento da ligação direta do espírito na vida em sociedade, a experiência familiar e comunitária se apercebe dos atos transcendentes nas relações humanas, tornando a essência da vida útil e explicável simples no âmbito racional e completa no âmbito espiritual.