
A Política e a materialidade
O condicionamento social projetado pela humanidade permeia a política como seu objeto organizador. Assim, no processo de evolução o bom senso moral orienta para a atuação política as indagações de correção e de forma útil, o que é explicável, logo a prática indispensável no pensar na coletividade e o educar politicamente as gerações, possuem base de princípios reais, eis então a existência vista como proeza.
A política está atenta à coletividade quando deposita sua atenção primordial no desenvolvimento humano. Claro, aplicado ao convívio social através do espírito politizado, o homem adere-se a tal desenvolvimento, o qual une forças para a organização coletiva, onde encarnados e desencarnados trabalham de modo natural e em complementariedade social. Deveras que em conexão com a Vontade de Deus, o amor e a fé; a lógica e o psicológico; a solidariedade e a caridade; a paz e a felicidade mais a razão atuam integrados na existência humana e espontaneamente.
Com o avanço da vida social, esta permeada por uma política que considera a necessidade de evolução do espírito e do consciente entendimento da unicidade divina, o discernimento separa naturalmente “o joio do trigo”, como nas sábias e divinas palavras do mestre Jesus Cristo. Em todos os âmbitos, até mesmo em relação aos meios de comunicação, o discernimento vai direcionar o que é útil e importante para a evolução da humanidade, desprezando naturalmente o que a faça estagnar. Com a perda de valores morais, tais elementos se enfraquecem e são substituídos pelo poder da busca pela felicidade real, consequentemente a expectativa do proletário brasileiro procede substancialmente, entendendo que a condição humana nos direitos humanos encontra melhor atenção quando somos capazes de agregar valores vitais à ética parlamentar do Brasil coração do mundo e pátria do evangelho.
Conscientemente abnegada em transformação pessoal e coletiva, a política regeneradora colabora com o estabelecimento de uma educação intuitiva, esta transcende os sentidos e a percepção, os quais muito tem confundido a humanidade terrestre no decorrer de sua existência neste planeta. Claro o conhecimento em seus aspectos cognitivo; espiritual; emocional; físico e social torna metas filosóficas em fáceis consciências. Sim cada espírito consegue discernir exatamente quais são seus talentos e aplica-los caridosamente em função da coletividade, o que gera felicidade quanto à prosperidade, pois se resgata a função real do trabalho como desígnio divino e, portanto, perfeito.
A vida prática, organizada por uma política regenerada e transformadora, coloca informações no consciente social e isso é proveniente do inconsciente coletivo, as mesmas são captadas pela intuição, que vai sendo desenvolvida na educação da pessoa segundo conhecimento importante na sua formação global, e sem prejuízos ao intelecto, ao contrário, em sintonia com ele.
A caridade material ainda se faz necessária, até que se compreenda que todos os indivíduos nascidos sobre a Terra possuem sua parcela de direitos e deveres, sim fala-se de tesouros para utilização e cuidado, pois dispõem de talentos pessoais a serem compartilhados, os quais precisam mover as engrenagens da vida comunitária.
Pelo que consta nas leis, como no caso da Constituição Federal do Brasil, a seguridade social teria a responsabilidade de minimizar situações de pobreza e miséria; garantir moradia e saúde; oferecer vagas de educação a todas as crianças, jovens e adultos, bem como oportunidades de lazer e entretenimento, no entanto o estado não tem cumprido com as suas obrigações e os atos políticos insistem em privilegiar as classes dominantes, em contrapartida, é a sociedade civil que tende a socorrer os mais necessitados, seja através de campanhas solidárias como a criação de instituições patrimoniais e também amigas da vida.
Claro, organizações sociais tem se proliferado, apesar de muitas vezes sobreviverem com pouco acesso a recursos monetários, o que revela tanto o crescente número de pessoas olhando para as necessidades das outras como também o olhar para a precária ou insuficiente destinação de recursos sociais e isso até mesmo para os grupos que oferecem suporte ao estado. A obstrução das barreiras que dificultam a prática do amor através da caridade, acontece conforme o despertar da consciência alcança níveis coletivos de maior orientação social, o que faz transpor as dificuldades que atualmente vivenciamos.
Em relação ao absoluto eu,culmina o apocalipse social no entendimento que menciona que a caridade tem maior valia quando aplicada à educação moral do espírito, verazmente é contribuindo com a própria evolução intelectual e espiritual que conseguimos aprender sobre manifestação sociológica, sim assumir tal responsabilidade, pode fazer da espiritualidade meios capazes para tornar a realização de um trabalho integrado entre os mundos muito mais conciliável, com isso podemos discernir com orientação social, pois viver depende de ato condicionado humano e isto representa vida em evolução de consciência, ou simplesmente adequação coletiva.